Era um dos discos mais aguardados do ano. Não só pela qualidade que Burial apresentou no álbum, homónimo, de estreia; não só por algum hype que se está a começar a gerar em tornos do movimento dubstep - pese embora o som de Burial seja algo mais além do dubstep; não só porque estamos a falar de uma personagem enigmática que muito poucos sabem realmente quem é; mas, sobretudo, porque aquilo que já tinha sido dado a ouvir, quer através do EP "Ghost Hardware", quer através do promo-mix de apresentação deste álbum feito por Kode 9 (patrão da Hyperdub, label que edita Burial), prometiam bastante. E, às primeiras audições, as expectativas não saem goradas, antes pelo contrário.
Este disco não é só dubstep, é muito mais que isso: é dub, é two step, é garage, é trip-hop, é techno, é soul, sem que nada disso seja óbvio e imediato. Arrisco-me a dizer que estamos perante o disco do ano.
Aqui fica em preview, acompanhado por uma interessantíssima entrevista dada ao The Guardian e da review da Boomkat para este disco.
Entrevista ao The Guardian
Review da Boomkat
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sábado, 3 de novembro de 2007
Burial - Untrue
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