Era a segunda actuação dos Portishead em Portugal e, simultaneamente, o meu segundo concerto deles, a primeira vez de ambos fora na Zambujeira do Mar no verão de 1998. Em 10 anos muita coisa mudou, inclusivé o próprio som dos Portishead, como podemos constatar escutando "Third" o seu último álbum de originais, com uma sonoridade mais obscura e menos imediata, explorando de uma forma quase dialética os contrastes entre a construção sonora caótica e a beleza e serenidade únicas da voz de Beth Gibbons.
Relativamente ao concerto de dizer que quando se juntam grandes músicos, a interpretar grandes canções e se adiciona uma voz de excelência como a da Beth Gibbons e o virtuosismo de Adrian Utley na guitarra o resultado só pode ser muito bom. Nem algumas deficiências no sistema de som do Coliseu do Porto, nem o facto de ser o primeiro concerto da digressão de promoção do novo disco mancharam a brilhante actuação dos Portishead.
Prova de que as músicas de "Third" resultam muito bem ao vivo foi a reacção do público, que na sua larga maioria não as conhecia e algumas delas como "We Carry On", "Machine Gun" ou "The Rip" acabaram por ser, a par com "Roads" ou "Wandering Star", alguns dos momentos altos do concerto. Pena não termos tido direito ao segundo encore, apesar dos cerca de 5 minutos de apelos arrepiantes para que retornassem.
Relativamente ao concerto de dizer que quando se juntam grandes músicos, a interpretar grandes canções e se adiciona uma voz de excelência como a da Beth Gibbons e o virtuosismo de Adrian Utley na guitarra o resultado só pode ser muito bom. Nem algumas deficiências no sistema de som do Coliseu do Porto, nem o facto de ser o primeiro concerto da digressão de promoção do novo disco mancharam a brilhante actuação dos Portishead.
Prova de que as músicas de "Third" resultam muito bem ao vivo foi a reacção do público, que na sua larga maioria não as conhecia e algumas delas como "We Carry On", "Machine Gun" ou "The Rip" acabaram por ser, a par com "Roads" ou "Wandering Star", alguns dos momentos altos do concerto. Pena não termos tido direito ao segundo encore, apesar dos cerca de 5 minutos de apelos arrepiantes para que retornassem.
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1 comentário:
Eu assisti ao concerto e não tenho palavras para o descrever.
Third, até agora, é o melhor disco do ano.
Força com este excelente blog.
Abraço
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