Um dos aspectos que mais me fascina neste fenómeno do netaudio é a infinita margem para a experimentação e para a quebra de todas as regras, tabus e formatos. A possibilidade de desobediência ao formato clássico de canção, a não preocupação com a duração de um tema, a não obrigatoriedade de existência de um refrão para consumo imediato, etc, etc, etc, já que, como disse, as possibilidades são infinitas e ficam ao critério de cada produtor.
"Spectrum" é, aparentemente, um EP de uma faixa apenas. E digo aparentemente porque na prática podemos considerar uma faixa a vários andamentos ou uma história com diversas partes, onde a perfeita combinação de determinados elementos sonoros nos serve de fio condutor e nos relembra, em cada nova parte, os aspectos principais dos capítulos anteriores.
Esta estória da autoria da produtora japonesa Lili Harakawa é alegre, cheia de movimento, e está repleta de cores, aromas e sabores com o seu quê de exóticos. É um sonho onde a electrónica é, simultaneamente, ponte e veículo na viagem entre os elementos ar, terra, fogo e água e que, definitivamente… sabe a pouco.
"Spectrum" é, aparentemente, um EP de uma faixa apenas. E digo aparentemente porque na prática podemos considerar uma faixa a vários andamentos ou uma história com diversas partes, onde a perfeita combinação de determinados elementos sonoros nos serve de fio condutor e nos relembra, em cada nova parte, os aspectos principais dos capítulos anteriores.
Esta estória da autoria da produtora japonesa Lili Harakawa é alegre, cheia de movimento, e está repleta de cores, aromas e sabores com o seu quê de exóticos. É um sonho onde a electrónica é, simultaneamente, ponte e veículo na viagem entre os elementos ar, terra, fogo e água e que, definitivamente… sabe a pouco.
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