quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Thomas Brinkman - When Horses Die


Nos últimos anos assistimos a um acentuado hype em torno do minimal, que levou ao quase esgotamento criativo e não só, já a partir de dada altura quase tudo o que se produziu ou soava a mais do mesmo, ou então, e apenas por razões meramente comerciais muitas editoras e produtores que nada tinham de minimal passaram a por rótulos com techno minimal, minimal ou detroit techno nos seus trabalhos.

O techno minimal não apareceu há um par de anos. Muito antes de todo este hype muitos produtores exploravam já os caminhos do minimalismo sonoro, sendo um desses produtores o alemão Thomas Brinkman. Responsável pela Ernst e posteriormente pela Max Ernst, onde edita, além de outros artistas, os seus próprios trabalhos, Brinkman passou ao lado de todo este movimento conjuntural, continuando no seu laboratório, pesquisando e fazendo novas experiências.

"When Horses Die" o seu mais recente trabalho, editado já este ano, é reflexo dessa postura de quem já por lá andava e por lá vai continuar. Este disco não é apenas mais um conjunto de 10 temas onde o minimalismo impera. É um disco minimal sim, já que lá não ouvimos nada mais que apenas o essencial, mas é também um disco pop. Não no sentido lato e habitual em que o termo pop é usado, mas num contexto em que os temas têm uma duração entre os 3 a 4 minutos, estão carregados de sensualidade e nos remetem para as atmosferas synth-pop de meados da década de 80.

Obrigatório!



Max Ernst

1 comentário:

Anónimo disse...

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