Sou ouvinte mais ou menos atento dos Mercury Rev desde que, em 1998, alguém me ofereceu o CD do magnífico álbum "Deserter's Song", ainda hoje considerado por muitos como a obra-prima deste colectivo de Nova Iorque.
Os Mercury Rev lançaram no início da passada semana 2 álbuns de uma assentada: este "Snowflake Midnight" que é oficialmente o seu sétimo álbum de originais e que sucede a "The Secrete Migration" de 2005 - que foi lançado pela V2, sua editora de há longos anos através dos circuitos normais; e "Strange Attractor", um disco de instrumentais, disponibilizado em paralelo, de forma gratuita para todos quantos subscrevam a mailling list a partir do site da banda.
Dentro da sua sonoridade, usualmente catalogada como dream-pop ou space-rock, a banda sempre tentou evitar a repetição de fórmulas e sempre procurou, a cada novo álbum, a introdução de novos elementos que permitissem uma permanente reinvenção sonora sem perda de identidade. Neste "Snowflake Midnight", essa tendência confirma-se e a novidade está no recurso a doses maciças de electrónica e de linhas de sintetizador psicadélicas e marcadamente retro que, juntamente com as inconfundíveis vocalizações de Jonathan Donahue, criam paisagens sonoras amplas e luminosas ainda que carregadas dos habituais sentimentos e estados de alma como a nostalgia, a ansiedade, a perda e o amor.
Os Mercury Rev lançaram no início da passada semana 2 álbuns de uma assentada: este "Snowflake Midnight" que é oficialmente o seu sétimo álbum de originais e que sucede a "The Secrete Migration" de 2005 - que foi lançado pela V2, sua editora de há longos anos através dos circuitos normais; e "Strange Attractor", um disco de instrumentais, disponibilizado em paralelo, de forma gratuita para todos quantos subscrevam a mailling list a partir do site da banda.
Dentro da sua sonoridade, usualmente catalogada como dream-pop ou space-rock, a banda sempre tentou evitar a repetição de fórmulas e sempre procurou, a cada novo álbum, a introdução de novos elementos que permitissem uma permanente reinvenção sonora sem perda de identidade. Neste "Snowflake Midnight", essa tendência confirma-se e a novidade está no recurso a doses maciças de electrónica e de linhas de sintetizador psicadélicas e marcadamente retro que, juntamente com as inconfundíveis vocalizações de Jonathan Donahue, criam paisagens sonoras amplas e luminosas ainda que carregadas dos habituais sentimentos e estados de alma como a nostalgia, a ansiedade, a perda e o amor.
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1 comentário:
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