Los Angeles têm-se destacado nos tempos, mais recentes, na área da música, pela vitalidade da sua cena hip hop, com um vasto conjunto de produtores que aliam às características das sonoridades hip hop um conjunto de invulgares capacidades criativas a nível da electrónica, lançando a cena para novos patamares. Nomes como Daddy Kev, MF Gaslamp Killer, Daedelus e, sobretudo, Flying Lotus têm atraído a atenção para esta vertente mais electrónica do hip hop.
"Drift", álbum de estreia de Jason Chung, jovem produtor californiano que responde pelo nome de guerra de Nosaj Thing, não é apenas mais um disco produto desta onda recreadora do hip-hop, é também um marco na fusão de correntes da música electrónica, uma vez que além de partilhar o fascínio pelo hip hop e as técnicas de produção com aqueles produtores é também um fã confesso de Aphex Twin, Madlib ou Boards of Canada e essa admiração reflecte-se no som que produz. Os rótulos valem o que valem, mas o rótulo de glitch hop aqui faz todo o sentido, mas mais importante que rotular ou definir a sonoridade, é mesmo apreciá-la. "Drift" é um disco magnífico. É viciante... daqueles que se pões em 'repeat' uma, outra, ainda outra e mais outra vez, sem cansar. Foge a regras e fórmulas pré-estabelecidas. É fresco, novo e diferente. Desde o ábum homónimo de Burial que um disco de elecrónica não me surpreendia assim.
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4 comentários:
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Convenceste-me. Vou ouvir.
Bom post e também fiquei convencido!
Idem... =)
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