Tal como anunciado a semana passada lá fui até Viana do Castelo, para o NEOPOP, Electronic Music Festival. Antes demais, e porque foi a minha estreia neste festival de música electrónica que de há uns anos a esta parte se realiza em Viana, dizer que o espaço é fantástico e que a nível de organização tudo estava excelente.
No segundo dia comecei por ver o Bloop Showcase com Magazino e José Belo e tal como no SBSR'10 há que destacar a excelente selecção e o óptimo entrosamento de ambos. Seguiram-se os Freshkitos, que rolaram algumas faixas bem interessantes, mas a deixarem algo a desejar ao nível da sequência. Cobblestone Jazz, eram um dos motivos que me levavam a Viana, neste dia, e não defraudaram, um dos melhores lives que vi este ano a par com Henrik Schwarz e Laurent Garnier.
Aqui tinha obrigatoriamente que fazer parágrafo. A seguir veio... John Digweed. Já há muito que andava para o ver e ouvir sem nunca ter conseguido. Mas valeu bem a pena a espera. O homem é tudo o que esperava e ainda mais. Técnica irrepreensível, sequenciação perfeita - não é a toa que um consideram um dos melhores sequenciadores da música electrónica, passagens muito longas e bastante trabalhadas, um verdadeiro vendaval físco e psicológico. Era impossível parar da abanar o esqueleto enquanto ele disparava mísseis sucessivos aos nossos sentidos, mesmo quando achávamos que não dava para continuar a subir, aí ia ele outra vez em crescendo de intensidade, levando o público ao rubro variadíssimas vezes . É um verdadeiro manipulador de emoções e espero que o tragam cá mais vezes, porque quando isso acontecer estarei lá.
A noite/manhã acabou com Ben Klock, com uma dificílima e ingrata tarefa de suceder ao Digweed. Sou admirador do techno seco e musculado desta alemão, mas confesso que depois de ouvir John Digweed não consegui concentrar-me na música e acabei por abandonar o recinto. Fica para uma próxima.
No segundo dia comecei por ver o Bloop Showcase com Magazino e José Belo e tal como no SBSR'10 há que destacar a excelente selecção e o óptimo entrosamento de ambos. Seguiram-se os Freshkitos, que rolaram algumas faixas bem interessantes, mas a deixarem algo a desejar ao nível da sequência. Cobblestone Jazz, eram um dos motivos que me levavam a Viana, neste dia, e não defraudaram, um dos melhores lives que vi este ano a par com Henrik Schwarz e Laurent Garnier.
Aqui tinha obrigatoriamente que fazer parágrafo. A seguir veio... John Digweed. Já há muito que andava para o ver e ouvir sem nunca ter conseguido. Mas valeu bem a pena a espera. O homem é tudo o que esperava e ainda mais. Técnica irrepreensível, sequenciação perfeita - não é a toa que um consideram um dos melhores sequenciadores da música electrónica, passagens muito longas e bastante trabalhadas, um verdadeiro vendaval físco e psicológico. Era impossível parar da abanar o esqueleto enquanto ele disparava mísseis sucessivos aos nossos sentidos, mesmo quando achávamos que não dava para continuar a subir, aí ia ele outra vez em crescendo de intensidade, levando o público ao rubro variadíssimas vezes . É um verdadeiro manipulador de emoções e espero que o tragam cá mais vezes, porque quando isso acontecer estarei lá.
A noite/manhã acabou com Ben Klock, com uma dificílima e ingrata tarefa de suceder ao Digweed. Sou admirador do techno seco e musculado desta alemão, mas confesso que depois de ouvir John Digweed não consegui concentrar-me na música e acabei por abandonar o recinto. Fica para uma próxima.
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