Mais um. Este demorou uns dias já que teve de vir da FNAC de Braga, curiosamente, ou não, a cidade que viu nascer os Mão Morta há cerca de um quarto de século. Sempre irreverentes, sempre desalinhados, sempre na vanguarda, criando um percurso fascinante que os tornam numa das referências obrigatórias do rock português e. "Narradores da Decadência" foi escrito pelo Vitor Junqueira, fã e amigo da banda e também responsável por um excelente blog sobre música que tenho o prazer de subscrever e ler assiduamente: Juramento Sem Bandeira.
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"Adolfo Luxúria Canibal e os Mão Morta colocaram-se deliberadamente à margem, tornaram-se narradores da decadência, procuraram e muitas vezes encontraram nela uma espécie de fulgor; um combustível para alimentar a energia dos que desiludidos em subverter o senso comum, mantém a determinação a fazer da cultura variedade de guerrilha romântica."
23 de Outubro de 2001, Blitz, Rui Monteiro
"Os Mão Morta vêm do canpo. Viram a transformação de uma cidade. Viram a cidade transformar-se de uma cidade de província, pacóvia, de imobilidade, crescer em dez anos e tranformar-se na terceira cidade do país. Sentir ess tranformação, acompanhá-la, deixa marcas profundas. Há uma sensibilidade muito mais aguda face à cidade, face ao que é uma cidade."
Adolfo Lúúria Canibal, em entrevista a Miguel Francisco cadete, Blitz, 22 de Dezembro de 1992
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