Ontem à noite lá fui finalmente (re)descobrir o Salão Brazil, recentemente transformado na mais activa e alternativa sala de espectáculos de Coimbra. De alguma forma foi um retorno às origens, já que foi nesta mítica sala da baixinha de Coimbra que há cerca de 20 anos aprendi a jogar snooker e bilhar e que dobrei pela primeira vez uma máquina de tetris. O espaço continua igual, mas mudou a filosofia, tendo sido adaptado a sala de concertos, onde apesar de não existirem as infra-estruturas mínimas essenciais como palco ou PA fixo, tem marcado pontos na agenda e na movida mais alternativa de Coimbra, com uma oferta bem diversificada e de muita qualidade, e pelo que vim ontem no aspecto da adesão com algum sucesso, mostrando que a reabilitação da zona histórica de Coimbra deveria passar necessariamente pelas indústrias criativas.
O motivo da minha ida lá foi o concerto dos Ruby Suns, banda formada pelo californiano Ryan McPhun, mas com sede em Auckland na Nova-Zelândia, cujo mais recente álbum "Sea Lion", editado em 2008 pela Subpop já aqui mereceu referência. Se o disco já havia sido uma agradável surpresa, o concerto de ontem à noite confirmou a boa opinião que tinha do projecto. Após um início um pouco inseguro, devido a alguns problemas de som a partir da terceira música a dupla - a banda apresentou-se sem Amee Robinson - arrancou uma prestação firme e contagiante, pondo toda a audiência a dançar ao som do seu folk exótico processado electronicamente e pleno de influências e sons tribais. Divertidos, comunicativos e relaxados ao longo de pouco mais de uma hora esgotaram o reportório, pelo que no final, e apesar da insistência do público presente, não houve direito a encore. Como tudo o que é bom, soube a pouco.
Parabéns à Lugar Comum, pela organização e venham mais destes.
O motivo da minha ida lá foi o concerto dos Ruby Suns, banda formada pelo californiano Ryan McPhun, mas com sede em Auckland na Nova-Zelândia, cujo mais recente álbum "Sea Lion", editado em 2008 pela Subpop já aqui mereceu referência. Se o disco já havia sido uma agradável surpresa, o concerto de ontem à noite confirmou a boa opinião que tinha do projecto. Após um início um pouco inseguro, devido a alguns problemas de som a partir da terceira música a dupla - a banda apresentou-se sem Amee Robinson - arrancou uma prestação firme e contagiante, pondo toda a audiência a dançar ao som do seu folk exótico processado electronicamente e pleno de influências e sons tribais. Divertidos, comunicativos e relaxados ao longo de pouco mais de uma hora esgotaram o reportório, pelo que no final, e apesar da insistência do público presente, não houve direito a encore. Como tudo o que é bom, soube a pouco.
Parabéns à Lugar Comum, pela organização e venham mais destes.
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1 comentário:
Sim, o Salão Brasil tem tudo para ser um lugar agradável. Mas ainda não o é.
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